terça-feira, 19 de junho de 2012

Africa vai atrás de prêmios

 Em dez anos, o Grupo ABC se tornou o 18.º maior conglomerado de comunicação do mundo, com faturamento de R$ 750 milhões, 2,1 mil funcionários e 14 empresas. Para internacionalizar a marca, o grupo investe pesado no Festival Cannes Lions de Criatividade deste ano, que começa no próximo domingo: alugou um hotel para 70 convidados, entre funcionários e clientes, que será rebatizado "ABC", e promoverá uma palestra com Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos. A meta é mostrar que o ABC, que cresce 20% ao ano, pode entrar para o "top 10" mundial da publicidade em até quatro anos.
O objetivo, estabelecido por Nizan Guanaes, uma das forças motrizes do grupo, exige a criação de uma grife capaz de atrair clientes de todo o mundo com interesse em investir no Brasil. "Nosso DNA é brasileiro, queremos atrair quem quer crescer aqui", afirma Nizan. O problema é que, por enquanto, tem gringo no samba do grupo. A marca mais conhecida do ABC hoje é a DM9DDB. Eleita quatro vezes como agência do ano em Cannes (a última delas em 2009), a DM9DDB é controlada pela multinacional Omnicom, que tem 60% do capital, e, portanto, fica com a maior parte dos louros conquistados. Por isso, a aposta do mercado é que o conglomerado invista todas as suas forças na "menina dos olhos" de um de seus fundadores: a Africa.

Criada com o "foco no cliente" (tanto que as maiores contas têm uma sala exclusiva na sede a agência), a Africa vai abandonar a filosofia de não se inscrever em prêmios e se renderá ao canto da sereia de Cannes. A partir do ano que vem, a agência passará a inscrever peças no festival. Nizan diz que a iniciativa foi motivada pela mudança de perfil do evento: "O cliente está dando mais valor ao festival. E nós temos de acompanhar."

Para um grupo se vender como força global, é fundamental ter um bom número de Leões de Ouro para exibir. "Ficar fora de Cannes é como trabalhar com automóveis e ignorar os salões de Detroit ou de Genebra", diz o executivo de um grupo rival.
 
A transição entre ignorar a premiação e a meta de ser um dos grandes vencedores exige uma estratégia bem urdida. E Nizan tem consciência disso. Embora o discurso oficial seja a comemoração dos dez anos do grupo, o ABC está indo a Cannes pavimentar terreno para o próximo ano. "A ideia provavelmente era inscrever trabalhos este ano", explica um ex-colega do publicitário. "Mas ele preferiu fazer um 'amistoso', construir relacionamento e se preparar para, em 2013, levar vários Leões e o título de agência do ano."
 
Notícia datada em 11 de junho de 2012.
Postagem por Dagmar Barros 

ÁFRICA: A NOVA FRONTEIRA DA CHINA


Em 2007, visitei a Libéria pela primeira vez. O país ainda se reconstruía. Mas uma informação confesso que me marcou. O governo local receberia a visita de George W. Bush e, para garantir que ele chegasse à Monrovia, decidiram construir às pressas uma estrada entre o aeroporto e a cidade. Tinham um só problema: o prazo para a obra era curtíssimo. Encontraram apenas um candidato disposto a completar a estrada no tempo estipulado: a China.
Hoje, na OMC em Genebra, a China passou por sua sabatina sobre sua política comercial. 1730 perguntas lançadas contra os chineses por todo o mundo. Críticas e mais críticas.
Mas uma informação me chamou a atenção. Pequim anunciou que, até 2015, enviaria aos paises mais pobres 3 mil agrônomos e técnicos para ajudar na produção. Para a China, uma gota d´água em termos de sua população. Mas, diplomaticamente, um verdadeiro ato de política externa, capaz de trazer para sua órbita vários governos em diversas regiões, além de impôr seus métodos de produção e sua cultura.
Não anunciaram o envio de tanques, nem de alimentos despejados a partir de helicópteros a famintos. Anunciaram o envio de 3 mil profissionais para ajudar a África a produzir.
Do Sudão à Libéria, doações chinesas fazem parte já do cenário. Dezenas de “pontes da amizade” foram construídas pelos chineses pela África nos últimos anos. Cerca de 30 estádios de futebol também entraram nas “doações”.

Mas Pequim não esconde que seu avanço não irá parar. A suposta solidariedade vem repleta de interesses comerciais. Desde 2009, a China já é o maior parceiro comercial da África, suplantando os americanos e europeus. O “safari chinês” também garantiu o abastecimento de energia e minérios.
Mas essa presença também tende a moldar o cenário político e até no comportamento de muitos. Em Abuja, o melhor restaurante da cidade é um chinês. Trabalhadores chineses já começaram a se casar com mulheres africanas, ainda que poucos sejam aqueles que tenham a coragem de leva-las de volta para a China. Um recente artigo do New York Times revelou como a censura contra a imprensa na África tem ganhado novos contornos, justamente como influência chinesa.
O primeiro desembarque chines na África ocorreu há 600 anos, quando o almirante Zheng He chegou às contas do Quênia, muito antes que os portugueses. No início do século XX, 60 mil chineses chegaram à África do Sul para trabalhar nas minas de ouro. Hoje, a estima é de que 1 milhão de chineses estão vivendo na África. E não sairão tão cedo. Pelo menos enquanto houver petróleo e minérios.


Postagem por Dagmar Barros

Comércio na África

O Conselho de Ministro da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em reunião realizada nesta terça-feira (11), autorizou o ministério das Relações Exteriores (MRE) a iniciar a fase de consultas formais à África do Sul sobre as medidas antidumping provisórias aplicadas às exportações brasileiras de aves inteiras (com alíquota de 62,93%), cortes desossados da empresa Aurora (alíquota de 6,26%) e cortes desossados de outros exportadores (alíquota de 46,59%.

"A autorização da Camex, que representa o início de um contencioso na Organização Mundial do Comércio (OMC), atende à solicitação da União Brasileira de Avicultores (Ubabef), que estima um prejuízo de US$ 70 milhões anuais em razão da medida adotada pela África do Sul contra a exportação de frango brasileiro", diz a nota.


A investigação feita pela Comissão de Comércio Internacional da África do Sul (Itac), relativa à alegação de dumping de frangos inteiros e cortes desossados de frango (congelados, originários ou importados do Brasil) teve início em junho do ano passado.


Em fevereiro deste ano, a Itac expediu determinação preliminar pela qual alegou a existência de dumping, causando dano à indústria brasileira.


Carne suína


A Camex autorizou também o ministério das Relações Exteriores a realizar consultas informais à África do Sul sobre a suspensão da importação de carne suína do Brasil, compra que havia sido suspensa em 2005.


A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) solicitou ao ministério a abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) para analisar o assunto.


Caso as consultas informais sejam consideradas insatisfatórias, a Camex poderá autorizar o início das consultas formais, dando início ao contencioso.


Notícia datada em 12 de junho de 2012 - Redação (www.ultimoinstante.com.br) 

Postagem por Dagmar Barros

África na moda


 A África está em pauta na passarela do verão 2013. De olho no continente como a nova Ásia e um futuro mercado consumidor, a moda reforça a pegada étnica. O Japão também inspirou a estação no desfile da Triton. Foi também um dia de moda e música com Boy George entrando em cena no desfile feminino de Alexandre Herchcovitch e Paula Lima cantando em Fause Haten. Na Tufi Duek, de Eduardo Pombal, as flores surgiram inspirando construções leves em assimetrias e camadas. Atenção aos pontos altos:

Animal Prints: estão aí de novo mas dessa vez super sutis como mostrou a Animale, sugerindo zebrados e outros bichos entre transparências.


Boy George: uma androginia colorida e inspirada no vocalista do Culture Club propõe, na coleção feminina de Alexandre Herchcovitch, cores fortes e primárias como o amarelo, o rosa e o vermelho na contramão das candy colors (os pastéis clarinhos). Feminilidade irreverente em peças mais soltas libertando o corpo dos justos.


Peças chaves: as calças estão mais justas em contraponto com a modelagem mais ampla e esculpida das camisas de Herchcovitch. As saias estão bem curtas e soltas. Na triton fizeram contraponto com paletós mais amplos e de modelagem quadrada.


Japonismo: surgiu nas estampas da Triton lembrando origamis.


Beleza: cabelos encaracolados em alta ou curtos e retos chegando a ser andróginos trabalhados em topetes.

Por Heloisa Marra, notícia publicada em terça, 12/06/12.
Postagem por Dagmar Barros

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo





Brasília 08/jul/2011 - O Sudão do Sul se tornou oficialmente o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do Norte.
Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Hoje, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte Sul de seu país. Ele estará em Juba, amanhã (9) para a festa, assim como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de ter grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 milhões e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do Continente Africano, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.
Após comemorar a independência, o Sudão do Sul terá de resolver a questão da fonteira com o Norte. A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o Sul e o Norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo.
Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.
O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o Norte ou o Sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu.
Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.
A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum.
Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do Norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.

Pesquisado por: Simone Ike, matéria da BBC Brasil

domingo, 10 de junho de 2012

CURIOSIDADE: Monte Kilimanjaro – Tanzânia


O monte Kilimanjaro, que significa montanha branca, está localizado no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quênia, e é o ponto mais alto de África, com uma altitude de 5.891,8 m. 




Este antigo vulcão, com o topo coberto de neve, ergue-se no meio de uma planície de savana, oferecendo um espectáculo único. 


O monte e as florestas circundantes, com uma área de 75.353 ha, possuem uma fauna rica, incluindo muitas espécies ameaçadas de extinção e constituem um parque nacional que foi inscrito pela UNESCO, como Património da Humanidade. 


O complexo do monte Kilimanjaro com as suas florestas, tinha sido considerado uma reserva de caça pelo governo colonial alemão nos princípios do século XX, mas foi considerado uma reserva florestal em 1921, até que, em 1973, foi declarado como Parque Nacional. 


Por se encontrar na margem oriental do sul da África, o monte Kijimanjaro, que mostra ter tido grande atividade vulcânica está acompanhado por três outros cones vulcânicos. 


O mais antigo, Shira, a oeste, com uma altitude de 4.500 m, Mawenzi a leste, com uma altitude de 5.149 m e, entre eles, Kibo, que é o mais recente e mostra ainda sinais de atividade, na forma de fumarolas. 


O degelo das geleiras (glaciares) no topo do Kilimanjaro é uma realidade. Estimadas em cerca 12 km² de extensão em 1900, recobrem hoje somente 2 km². 


A ascensão é tecnicamente fácil, mas longa e penosa pelo frio e pela altitude. A via mais frequentada é a via Marangu. As outras vias praticadas são as vias Machame, Mweka e Shira. 

Aproximadamente 20.000 pessoas tentam todos os anos alcançar o topo. Este número é controlado pelas autoridades da Tanzânia. 



Fonte: Blog lugares fantásticos

Conheça o Rio Nilo

Para saber mais, viste esse link: RIO NILO
Super interessante!